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A mostrar mensagens de março, 2018

Um poema sobre o Vício dos Livros

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No Dia Mundial da Poesia não podia faltar um poema... Um poema sobre livros e o vício de os comprar, possuir, desfrutar e admirar. Um poema para todos os que entendem a compulsão e prazer na compra de livros mesmo que se tenham tantos que sobrem aos anos de vida para os ler. Os livros que alimentam, que enriquecem o nosso mundo interior e ajudam a viver, contribuindo para não nos perdermos nas dificuldades da vida. Hoje, fiz uma lista de livros,  e não tenho dinheiro para os poder comprar. É ridículo chorar falta de dinheiro  para comprar livros, quando a tantos ele falta para não morrerem de fome. Mas também é certo que eu vivo ainda pior do que a minha vida difícil, para comprar alguns livros – sem eles, também eu morreria de fome, porque o excesso de dificuldades na vida, a conta, afinal certa, de traições e portas que se fecham, os lamentos que ouço, os jornais que leio, tudo isso eu tenho de ligar a mim profundamente, através de quanto sentir

Novidade Desejada - Pecados Santos

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Este livro já foi lançado no início do ano, mas continua a ser uma novidade do primeiro trimestre deste ano. Chamou-me a atenção e suscitou a minha curiosidade principalmente pelo temas envolvidos ao nível da religião e do judaísmo em particular que de certa forma acabam por ser explorados assim como da própria história de Israel. É para quem gosta de thrillers e para quem tem algum interesse em matérias religiosas e conhecer um pouco mais sobre elas, principalmente no que ao judaísmo diga respeito. Nas comunidades judaicas de Londres e Lisboa ocorrem uma série de homicídios, todos eles recriando episódios bíblicos. Um rabino é encontrado morto numa das mais famosas sinagogas de Londres. O corpo, disposto como num quadro renascentista, representa o sacrifício do filho de Abraão, patriarca do povo judeu. O caso parece ficar encerrado quando um jovem professor universitário a leccionar numa das faculdades da cidade é acusado do homicídio com provas irrefutáveis contra si que n

Livro de Citações - Os Filhos da Mãe

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« - Abandonei-me a mim, mas não o abandonei a ele, olha que história! - E estendendo-me a moldura, toda orgulhosa: - Já viste bem esta carinha? Nunca mais insisti, mas ficou-me aquela dúvida: como era possível amar-se tanto assim? » « Olha, não sei o que é pior: se a moínha da suspeita, se o soco da evidência.» «- Achas os homens cobardes, é?  - Tanto ou tão pouco como nós, não é esse o problema. -  Então? - é que ao fim destes séculos todos ainda se preocupam em escondê-lo. - E como me tratariam vocês se o reconhecêssemos?  - Da mesma forma que vocês nos tratam, quando nos descobrem fraquezas. - E que é...? - Com desprezo. - Mas que disfarçamos... com um desprezo ainda maior! E impacientemente : - Ainda não percebeste, caraças? O que nos desilude nos homens não é a fragilidade, é a batota!»